Um bocadinho de mim...

Até aos meus 5 anos de idade, até que juntamente com os meus pais e irmã nos mudamos para Vermoim, vivi numa pequenina aldeia de nome S. Cosme do Vale, na casa dos meus avós paternos onde a entrada e saída de pessoas diferentes, a alegria e os disparates eram assíduos. Quando atrás dizia pequenina aldeia era de facto pequenina, albergava apenas um minimercado, um café e um reduzido número de pessoas que todos os dias se cruzavam. Onde nada mais que a amizade e cooperação interessava.

Nunca andei numa pré-primária, como a maioria das crianças, apesar das tentativas fracassadas dos meus, pais acabava sempre por passar os dias entre a casa dos meus vizinhos e as estreitas ruas que as separavam da minha casa, com uma série de AMIGOS engendrávamos planos para contrariar precisamente o que os nossos pais nos proibiam como ir para um pequeno tanque no verão, arremessar flores ás pessoas que ao fim do dia saíam, freneticamente, do trabalho, e muito mais.

Na verdade s. Cosme, em termos de infra-estruturas não mudou muito, ou quase nada, desde então. Está, apenas, mais pobre em alegria; ou se calhar sou eu que olho de para ele de forma diferente…Nostalgia

quando menos esperarem...

Muito bem, para aqueles que pensavam que já tinha morrido, surpreendam-se, aqui estou eu para articular uma série de palermices.
Há uns tempos que tudo me faz rir, naqueles momentos que exigem o mínimo de seriedade, lá estou eu a tentar conter o riso, sem sucesso. Nenhuma situação está imune á minha desesperada vontade de lançar uma apreciação, piedosa de facto, mas não consigo evitar; e de vez isso pode levar a que uma pessoa passe dos limites, espero por isso, que aqueles munidos do juízo que me falta, tenha a bondade de me apelar á moralidade.